O mundo vivia um isolamento parcial em virtude das dificuldades que as viagens de avião impunham, naturalmente, às classes menos favorecidas.
Pouca oferta, custos elevados e tornavam quase uma fantasia para o trabalhador dirigir-se a Disneylândia ou conhecer outros países, foco do seu interesse.
Com o tempo as viagens tornaram-se mais comuns, quer para trabalho quer para o turismo.
Dedicar-se a uma tribo indígena ou, oferecer préstimos para ajudar o povo doente e paupérrimo de algum lugar distante, tornou-se comum.
Os antigos pioneiros que reservavam um ou dois anos à necessidade do semelhante, hoje, podem diminuir o tempo e atende-los, deslocando-se milhares de quilômetros em poucas horas.
Ocorre que a saúde pública de todos os países, por meio de seus portos e aeroportos internacionais são verdadeiros caminhos de acesso a disseminação de doenças novas e trazem também as que foram erradicadas em determinada região.
Podemos cruzar o planeta de ponto a ponto em dez horas e as próprias aeronaves, fechadas, com banheiros de uso comum, sem a devida higienização, em virtude do volume de uso, são espaços de contaminação.
Muitas dessas novas doenças não foram alvo do interesse econômico e político.
O ebola que matava africanos doentes tornou-se uma epidemia descontrolada sem vacina ou remédios para a cura.
O ebola saiu da África, e como tantos carrascos escondidos aguarda para continuar fazendo vítimas mortais.
Quem sabe, esse descontrole não propicie o surgimento de uma vacina ou remédio que mate o vírus e poupe a vida humana.
O ebola se espalha como tantas outras, de primeira classe ou classe executiva, carimbou o passaporte e quer expandir sua área de abrangência.
A partir desse século a saúde pública está, definitivamente, globalizada.
PALAVRA DE HONRA!
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