A escolha de Dunga pela CBF faz parte de um projeto que mira a Copa do Mundo da Rússia em 2018
Atualizado em 23/07/2014 às 17h03
CBF apresentou nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro, Dunga como novo técnico do Brasil. O substituto de Luiz Felipe Scolari voltou oficialmente ao posto depois de comandar a seleção no Mundial da África do Sul.
Aos 50 anos, o ex-volante e capitão prometeu mudanças e principalmente planejamento. “A partir desta Copa do Mundo, a gente não pode colocar como terra arrasada, mas muitas coisas não se pode colocar como terra arrasada. Teve muitas coisas boas, tem outras que a gente tem de modificar e nós estamos aqui justamente para isso”, disse o novo técnico da Seleção
Campeão do mundo como jogador em 1994, Dunga, que tem um temperamento considerado forte, falou sobre a relação com os jornalistas. A falta de paciência com os repórteres chegou a ser apontada como um erro na primeira passagem dele como técnico da seleção, entre 2006 e 2010. “Foquei muito mais em campo. Obtive 76% de rendimento e não precisa falar muito. Agora, é normal também que eu tenha de aprimorar o meu relacionamento com a imprensa, que é minha culpa pela reflexão que tive nesses últimos anos”, afirmou Dunga.
O treinador ainda respondeu sobre uma possível rejeição por parte de muitos torcedores. “É mais ou menos como uma eleição. Nem sempre ganha o favorito das pesquisas. Eu tenho de buscar força e energia nos vinte e pouco por cento que estão a meu favor e tentar conquistar com resultado, trabalho, coerência e transparência os demais”, relatou.
A escolha de Dunga pela Confederação Brasileira de Futebol faz parte de um projeto que mira a Copa do Mundo da Rússia em 2018.
Fonte: AFP