Os bispos brasileiros celebraram a escolha de um latino-americano para a chefia da Igreja Católica. A expectativa era grande com o favoritismo de Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, mas todos ficaram felizes com a eleição do papa argentino Francisco.
O Brasil viveu uma grande expectativa com o conclave. Nunca o país teve um candidato tão aclamado como favorito pela imprensa mundial como o arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Scherer.
Mas a fumaça branca subiu e trouxe a notícia de que o argentino Jorge Mario Bergoglio era o novo líder de mais de 1,2 bilhão de católicos espalhados pelos cinco continentes.
Apesar de saudarem o papa Francisco, os religiosos não esconderam a surpresa.
“Todos nós fomos pegos por uma grandíssima surpresa, porque se falava neste e naquele cardeal, mas não se comentava desse cardeal argentino”, disse Edomar Perón, bispo auxiliar de São Paulo.
O porta-voz da arquidiocese de São Paulo, Antonio Aparecido Pereira, fez questão de lembrar a humildade de Dom Odilo Scherer.
“Quando Dom Odilo Scherer viajou para Roma, ele reuniu a família, ele reuniu os seus assessores e pediu: ‘eu não quero nenhuma ansiedade, nenhuma torcida, nenhuma manifestação. É o momento de se orar e pedir a Deus que nos dê o papa que o coração de Cristo desejar”, afirmou Antonio Aparecido Pereira, porta-voz da arquidiocese de São Paulo:
Todos concordaram em um ponto: é bom ter um Santo Padre latino-americano.
“A arquidiocese de São Paulo, seus bispos, seminaristas, religiosos e fiéis leigos, se alegra com a eleição do novo padre e já declara obediência ao novo Santo Pontífice”, reiterou o porta-voz.
Não importa o continente ou o país de origem, como dizem os religiosos: a fé não tem fronteiras!
Do RS21.