Campanha da Natal doará bicicletas, jumentos e carroças para catequistas da África

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), que atende mais de 60 milhões de pessoas por meio dos mais de 5 mil projetos realizados anualmente, em cerca de 140 países, incluindo o Brasil, está com uma campanha de Natal para doar bicicletas, jumentos e carroças para 25 catequistas de Burkina Faso – cujo nome significa “terra de homens dignos” e está localizado na África Ocidental.

Burkina Faso é um dos países mais pobres do mundo, com extensão um pouco maior que o estado de São Paulo. Chove apenas de dois a três meses no ano, e o país conta com poucos sacerdotes. Nesta terra árida e de poucos recursos, os catequistas realizam um trabalho mais amplo do que aqui no Brasil: além dos encontros de catequese, eles também fazem a Celebração da Palavra e preparam os fiéis para os sacramentos.

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O padre Cyrille Bouda, diretor do centro de formação de catequistas de Donse, próximo da capital do país, Uagadugu, reforça que os catequistas “são o coração das nossas comunidades”. O próprio padre produz tomates e os processa para vender a polpa para restaurantes, mas não é o suficiente para manter os heroicos catequistas que percorrem quilômetros para levar a Palavra de Deus e ajudar os que mais precisam.

Por isso, neste Natal, a ACN quer dar continuidade nesta missão: cada catequista receberá uma bicicleta para suas visitas às comunidades; e também um jumento e uma carroça para manter sua família tirando o sustento da agricultura. É um projeto para aqueles que querem doar suas vidas pelo Evangelho, mas não têm como manter sequer sua alimentação, sem a ajuda da ACN. Assim como a Sagrada Família na noite do Natal, eles não têm mais a quem recorrer.

A tradição cristã nos diz que quando o Natal de Jesus Cristo aconteceu, o salvador do mundo precisou do calor dos animais naquela noite fria, em que não havia lugar na hospedagem para o Filho de Deus. Antes mesmo do nascimento de Jesus, a Sagrada Família contou com um animal para os levarem até Belém. E após o nascimento, precisaram novamente de um burrinho para os levarem até o Egito, fugindo de Herodes que queria matar o recém-nascido Filho de Deus.

No Natal de Jesus, ninguém sabe quem ajudou a Sagrada Família com os animais da hospedaria ou mesmo com os animais do transporte, foram benfeitores que naquele tempo ficaram no anonimato e tiveram sua recompensa na eternidade. Hoje também aqueles que levam o Evangelho por longas distâncias contam com a sua ajuda para levar a história do Menino-Deus. Tudo o que eles precisam é de uma bicicleta e um pequeno burrinho com uma carroça.

Ligue gratuitamente para a ACN no 0800 77 099 27 e saiba como realizar a sua doação.

 

Sobre a ACN (Ajuda à Igreja que Sofre)

A ACN surgiu em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, quando o padre holandês, Werenfried van Straaten, sofrendo ao ver a miséria em que viviam os alemães derrotados e expulsos, começou na Bélgica a pedir ajuda para os inimigos de então. Apesar de uma Europa dizimada pela guerra, o apelo à solidariedade do Pe. Werenfried ecoou e milhares de pessoas passaram a ajudá-lo com o que tinham, e com muita alegria e satisfação. Nascia naquele momento a obra: a Kirche in Not, numa livre tradução para o Inglês, Aid to the Church in Need (ACN), daí para o português, Ajuda à Igreja que Sofre (ACN-Brasil). À medida que o auxílio aumentava, a ACN se tornava conhecida e os Papas pediam que a obra se expandisse, não apenas para aqueles que passavam necessidades por conta da guerra, mas para todos os que sofriam por viver a sua fé. Assim a ACN se tornou uma Fundação Pontifícia com sede no Vaticano, e atualmente atende indiretamente mais de 60 milhões de pessoas por meio dos mais de 5 mil projetos apoiados anualmente pela entidade, em cerca de 140 países, incluindo o Brasil. Os projetos auxiliados pela ACN englobam a produção e distribuição de material catequético, construção e reconstrução de Igrejas; locomoção e transporte para religiosos e missionários; recuperação de jovens dependentes químicos; construção de escolas e casas; alimentação, medicamentos, agasalho e abrigo para refugiados.

 

 

Assessoria de Comunicação da ACN-Brasil

Marcio Martins