O esqueleto do barco, duas vezes maior que o Titanic, entrou no porto italiano ao fim de uma viagem de 280 km a partir da Ilha de Giglio
Atualizado em 28/07/2014 às 15h03
O navio foi arrastado por vários rebocadores.
O esqueleto do barco, duas vezes maior que o Titanic, entrou no porto italiano ao fim de uma viagem de 280 km a partir da Ilha de Giglio.
O chamado “gigante do mar” estava encalhado na ilha turística desde que afundou no início de 2012 com 4.200 pessoas a bordo.
A embarcação foi transportada por quatro dias sem maiores problemas, apesar dos temores de que pudesse poluir o mar com os líquidos tóxicos que ainda carrega.
Construído em 2006, o Costa Concordia foi o maior barco da história da marinha italiana.
A operação para levar o navio para Gênova representou um desafio técnico sem precedentes e consistiu em endireitar o navio, estabilizar e por último rebocar até o destino final.
As manobras custaram cerca de 1,5 bilhão de euros.
Agora, vai começar o processo de desmontagem e reciclagem do gigante de 114.500 toneladas.
Acredita-se que entre 40.000 e 50.000 toneladas de aço possam ser reutilizadas pela indústria siderúrgica.
Também deve ser possível reciclar os cabos elétricos de cobre, as máquinas, alguns móveis e as paredes de vidro.
Outros restos vão fazer parte do Museu do Mar de Gênova.
A chegada da embarcação à cidade, que é uma antiga potência marítima, ainda vai dar trabalho a centenas de pessoas por cerca de dois anos.
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