Cardeais Brasileiros que participam do conclave
Conheça um pouco dos perfis dos 5 cardeais brasileiros que participam do conclave:
Dom Odilo Scherer, de 63 anos, é Arcebispo de São Paulo e tem um fator a seu favor: fala italiano.
É o líder da maior diocese do Brasil e é um dos nomes cotados para ser o próximo Papa.
Apesar de ser mencionado nas principais listas de ‘papaveis’, o cardeal brasileiro mantém a humildade.
Descendente de imigrantes alemães do Rio Grande do Sul, Dom Odilo é mestre em filosofia e doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
O jornal italiano “La Stampa” afirmou que cresce a cotação do cardeal brasileiro para se tornar o novo Papa.
Dom João Braz de Aviz, é natural da cidade de Mafra, em Santa Catarina, se tornou cardeal há pouco mais de um ano pelo então Papa Bento XVI.
A fluência em cinco idiomas, inclusive o alemão, ajudou o brasileiro a se aproximar de Joseph Ratzinger.
Dom João Braz de Aviz é o prefeito da congregação para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida Apostólica no Vaticano, cargo mais elevado entre os cinco cardeais brasileiros.
O religioso também é arcebispo emérito de Brasília.
Aviz vai estar no grupo que vai escolher o novo chefe da igreja católica. E seu nome é cotado com um dos candidatos em potencial.
O cardeal tem proximidade com as comunidades religiosas de todo o mundo, além disso, é considerado carismático, requisitos que o destacam na Santa Sé.
É a primeira vez que o catarinense, que vai completar 66 anos em abril, participa de um Conclave para a eleição do Papa.
E Cláudio Hummes, é Arcebispo Emérito de São Paulo e prefeito Emérito da Congregação para o Clero, no Vaticano. Nasceu em Montenegro, no Rio Grande do Sul.
Considerado moderado, com 78 anos, é um religioso preocupado com as questões sociais. É defensor dos direitos dos trabalhadores e foi uma voz de contestação ao regime militar brasileiro.
Desde 2011 exerce a função de Vigário-Geral da Arquidiocese de São Paulo e acompanha as coordenações pastorais do mundo do trabalho, movimentos eclesiais e novas comunidades.
No dia 25 de junho de 2011 foi nomeado pela presidência da CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, como presidente da comissão episcopal para a Amazônia.
Por ter ocupado cargos importantes na Igreja muitos especialistas o consideram com chances de ser o próximo Santo Padre.
Dom Raymundo Damasceno é Cardeal Arcebispo de Aparecida, aos 76 anos, é o atual presidente da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Dom Raymundo foi Padre Sinodal na 1ª Assembléia Especial para a Africa do sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de abril de 1994; padre Sinodal nomeado por João Paulo II, na IX Assembléia Geral Ordinária do sínodo dos Bispos, em Roma. Padre sinodal eleito pela Assembléia da CNBB e confirmado por João Paulo II na Assembléia Especial para a América do Sínodo dos Bispos, em Roma no ano de 1997.
Participou da Conferência De Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB.
Foi nomeado pelo Papa BentoXVI como Padre Sinodal da 2ª Assembleia Especial para a Africa do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de outubro de 2009.
Entre as qualidades se destaca a diplomacia e a tranquilidade na superação de desafios da CNBB e também da arquidiocese.
Dom Geraldo Majella, Arcebispo Emérito de Salvador, foi membro do Pontificio Conselho da pastoral para Os Migrantes e Os Itinerantes. Membro Do Pontifício Conselho dos bens culturais a Igreja e também Presidente da CNBB de 2003 a 2007.
Foi Cardeal eleitor no Conclave de 2005 que elegeu o Cardeal alemão Joseph Tazinger Papa Bento XVI
Do RS21
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