Dilma fez um pedido muito peculiar ao Papa Francisco, quando ela o visitou em fevereiro deste ano e deu presentes a ele
Atualizada em 10/07/2014 às 15h45
A Copa do Mundo está na fase final e a Argentina está perigosamente perto de conquistar o campeonato. Seria a primeira vez em 24 anos, e com um Papa argentino no Vaticano.
Coincidência ou não, a presidente brasileira Dilma Rousseff não queria correr nenhum risco. Ela fez um pedido muito peculiar ao Papa Francisco, quando ela o visitou em fevereiro deste ano e deu presentes a ele.
“Com isso, o Papa deve rezar para que o Brasil ganhe a Copa do Mundo?”, disse o Pontífice exibindo o presente dado pela presidenta. “Se você pudesse rezar para que o Brasil acaba a Copa, eu ficaria muito grato. Mas, pelo menos, manter-se neutro”, respondeu Dilma.
O Papa entendeu a mensagem alta e clara. Várias semanas depois, em março, ele dividiu esta lembrança da reunião com um grupo de argentinos. “Não muito tempo atrás, eu estava aqui no Vaticano com uma autoridade muito importante do Brasil. Essa pessoa me disse que estava de passagem, eu não sei para onde, mas queria me cumprimentar. Essa pessoa queria para me pedir um favor, e me disse: Só uma palavra: neutralidade. Porque a taça é nossa”, disse o Pontífice.
Apesar dos pedidos, muitos argumentam que essa neutralidade nunca aconteceu. Pelo contrário. Eles questionam por que o meio-campo suíço Blerim Dzemiali acertou a trave, ao invés do gol.
Não seria a primeira vez desde sua eleição que uma equipe apoiada pelo Papa se dá bem. Dito e feito, San Lorenzo de Almagro. Em dezembro, o time venceu campeonato da primeira divisão do país. Três dias depois, eles viajaram a Roma para dar o troféu ao Papa. A equipe de rugby nacional da Argentina também visitou o Papa Francisco em novembro de 2013. Até então, eles perderam oito jogos consecutivos. Mas, depois da visita, a sua sorte virou.
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