A programação foi pensada nos mínimos detalhes com o objetivo de ampliar, de forma criativa, o contato do público com o mundo dos livros em São Paulo
Atualizado em 26/08/2014 às 17h04
Diversão, cultura e interatividade, tudo junto e misturado, esse é o slogan da 23ª Bienal Internacional do Livro.
Um evento que mescla literatura, diversão e negócios. Tudo em um só local. E não é só isso a abertura do evento contou com os músicos do conjunto de música antiga da Universidade de São Paulo (USP) e integrantes do grupo vocal Audi Coelum.
A atriz Fernanda Montenegro foi a grande atração da abertura. Ela realizou a leitura de trechos de sermões do Pe. Antonio Vieira.
O evento está de encher os olhos. Nos corredores do pavilhão de exposição do Anhembi, em São Paulo, os 480 expositores nacionais e internacionais que estarão nos 10 dias de evento apostaram na inovação.
A programação foi pensada nos mínimos detalhes em parceria com o Sesc de São Paulo com o objetivo de ampliar, de forma criativa o contato do público com o mundo dos livros.
“O objetivo é mostrar essa conexão e poder mostrar além dos livros em si, toda atividade que é feita em torno da palavra e da literatura”, afirmou o superintendente de comunicação do SESC Ivan Giannini.
São mais de 400 atividades que acontecem simultaneamente para adultos e crianças, algumas com nomes bem curiosos.
Uma delas é espaço imaginário onde as árvores cenográficas, com fones de ouvido contam narrativas literárias e através de um olho mágico, o público pode visualizar cenas de grandes obras cinematográficas.
A arena cultural é outra atração o público tem a oportunidade de trocar ideias com escritores nacionais e internacionais sobre diversos assuntos.
O grande atrativo dessa Bienal, segundo a câmara brasileira do livro, a CBL, é fazer do evento uma oportunidade multicultural.
“Pras crianças e pra todo população, pros jovens que vêm nos visitar, nós queremos passar a percepção de que estar entre os livros não é só estar com o livro físico na mão, mas também estar com todas as culturas relacionadas: teatro, música, dança, todas elas relacionadas ao livro”, afirmou a presidente da CBL Karine Pansa.
Mas as atrações mesmo são eles, os famosos, os reis da festa: os livros.
Para todos os gostos e idades. Os olhos vidrados de quem passava por ali só confirmava a vontade de adquirir um, dois, três, enfim muitos exemplares. E para isso, muitos estandes apostaram nos preços.
A leitura é um passaporte direto para a nossa imaginação, nos clássicos infantis, por exemplo, descobrimos mundos fantásticos, histórias mirabolantes e vivemos momentos únicos, que ninguém quer perder.
E não querem mesmo. O envolvimento nesse mundo imaginário não tem idade. As histórias em quadrinhos, por exemplo, não só chamam a atenção, como a Mônica, que atraiu cliques de adultos e crianças.
Os livros que inspiram heróis do cinema, nem se fala. Atraíram um grande público. E quem disse que só os pequenos gostam de aventura?
“Estimula a imaginação, a questão dos super-heróis. Todo moleque gosta de ver o vilão apanhando. Ver a justiça sendo feita. A questão da magia, do super poder, estimula bastante a criatividade”, disse o professor, Giancarlo.
O livro te da a oportunidade de explorar a imaginação e viver várias historias ao mesmo tempo. Como diz o painel: “abrir um livro é como abrir uma janela da liberdade”.
Mais Notícias Século News
[post-recentes cat=’191′ qtd=’4′ col=’4′ destaque=’n’ texto=’14’ negrito=’n’ cor=’4072AD’ slider=’s’]