Há 14 anos, o chef Pierre Hermé abriu sua primeira confeitaria em Tóquio
Ele já foi chamado de Picasso da confeitaria. Pierre Hermé é conhecido por sua mistura inusitada de sabores. Um exemplo é o macaron de framboesa, com raspas de limão e um toque de pimenta Espelette . Hermé está sempre em busca de novos paladares e resultados de qualidade. Em seu ateliê parisiense, ele encontra diferentes maneiras de combinar doce com salgado, criando sobremesas como quem cria um perfume. “Quando tenho um gosto em mente, me foco nele. Quando digo gosto, me refiro ao sabor, à textura e à sensação que quero sentir ao comer. Não fico contente em apenas provar aquilo que tem reputação de ser bom. Preciso experimentar tudo, até mesmo o que supostamente é ruim. É interessante porque permite que você veja o que se destaca para fazer um ajuste no sabor”, afirma o confeiteiro.
Como um designer de moda, Hermé desenha suas ideias no papel antes de criá-las.“Preciso escrever, fazer um modelo. O desenho é uma espécie de projeto que permite aos outros chefs estabelecerem a espessura do creme, a estrutura e a própria construção do bolo” , ele diz.
Hermé começou como aprendiz do renomado chef confeiteiro Gaston Lenôtre. Após 36 anos de dedicação e amor pelos doces, o francês possui agora mais de 300 funcionários e 23 lojas na França, no Japão e na Grã-Bretanha
Do RS21