O museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, apresenta a partir de hoje (22), o maior fóssil de um réptil voador já encontrado no Brasil.
O animal, que possuía uma abertura alar de mais de 8 metros, foi encontrado por arqueólogos na Chapada do Araripe (nordeste do Brasil) em 2003 e comprova que a espécie viveu também antes do período Cretáceo (época em que os dinossauros eram dominantes na terra).
“Até agora, nós pensamos que estes gigantes só tinham existido no final do período Cretáceo, entre 72 e 66 milhões de anos atrás. Encontrar um de antes desse período é muito importante do ponto de vista científico”, afirmou Alexander Kellner, Paleontólogo da UFRJ.
Além da reprodução do esqueleto do animal, os visitantes poderão também conhecer o modo de criação da cabeça em tamanho real do pterossauro. Os dois moldes foram reproduzidos nos laboratórios do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Os vestígios do pterossauro não são a única atração do museu: há também outros fósseis de grandes animais porém, não tão detalhados. “.Ele é o mais completo gigante porque tem crânio, mandíbula, partes da asa, a coluna vertebral praticamente completa, pernas. Ou seja, eu tenho uma boa ideia de como este animal gigante se apresentava”, adicionou Alexander Kellner, Paleontólogo da UFRJ.
No mesmo local onde o fóssil foi encontrado, foram descobertos outros restos de animais pré-históricos, com vasos sanguíneos, pele e músculos preservados. Desse modo,os estudos desses animais tornam-se muito mais simples, pois os fósseis poderão ser estudados como múmias reais.
(Fonte: AFP/ Foto: AFP)
DO RS21