O presidente americano acusou Moscou de ser responsável pela violência que já deixou 2.200 vítimas nas áreas em conflito separatista
Atualizado em 29/08/2014 às 14h20
A declaração de Obama aconteceu na Casa Branca, onde ele confirmou que vai receber em setembro o colega ucraniano Petro Porochenko.
O presidente americano acusou Moscou de ser responsável pela violência que já deixou 2.200 vítimas nas áreas em conflito separatista.
“Os rebeldes são treinados pela Rússia. São armados pela Rússia. São custeados pela Rússia. Moscou tem deliberadamente e repetidamente violado a soberania e a integridade territorial ucraniana. As novas imagens das forças russas dentro da Ucrânia deixam isso claro para o mundo”, disse Obama.
Obama esclareceu que as antigas repúblicas soviéticas que agora integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte podem esperar uma defesa militar americana.
Mas frisou que tais garantias não se aplicam à Ucrânia – que não é membro da Aliança Atlântica.
“Não vamos tomar ações militares para resolver a questão ucraniana. Estamos, sim, mobilizando a comunidade internacional a pressionar a Rússia. Mas acho que é importante reconhecer que uma solução militar não está a caminho”, disse Obama.
A Ucrânia pediu ajuda militar ‘de envergadura’ após acusar a Rússia de enviar tropas para o leste do país. A acusação foi desmentida por Moscou.
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu em caráter de emergência para discutir a crise.
Já os líderes europeus pediram para Moscou mudar de estratégia para não sofrer “consequência graves”.
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