A ofensiva israelense já matou mais de 1.800 palestinos, incluindo pelo menos 408 crianças e adolescentes
Atualizado em 06/08/2014 às 15h28
Nesta terça-feira, o devastado território palestino viveu o dia mais tranquilo desde o início do conflito, em 8 de julho.
A ofensiva israelense já matou mais de 1.800 palestinos, incluindo pelo menos 408 crianças e adolescentes.
“Acho que essa é uma trégua entre as três partes relevantes. Os egípcios levaram em conta e abraçaram as demandas do povo palestino e essa é uma trégua real sob os auspícios da ONU”, disse Mohamed Abd al-Salam.
“Temos de sair do desastre. Pessoas perderam suas famílias. Não podemos voltar atrás em nossas demandas até sairmos dessa guerra e da destruição e começar uma nova vida”, disse Nada Edwan.
O cessar-fogo de 72 horas obtido com a mediação do Egito e dos Estados Unidos entrou em vigor às 8h (2h no horário de Brasília).
Mas a paz duradoura depende de muitos fatores.
O Hamas exige o levantamento do bloqueio israelense que sufoca a economia de Gaza.
Já Israel insiste em sua segurança. Uma exigência recente do Estado judeu promete ser um grande obstáculo: a reconstrução da Faixa de Gaza está ligada à sua desmilitarização.
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