Este foi o terceiro episódio semelhante em dez dias
Atualizado em 04/08/2014 às 16h34
O ataque contra a escola administrada pela Agência da ONU de Ajuda aos Refugiados Palestinos causou comoção internacional.
Este foi o terceiro episódio semelhante em dez dias.
Cerca de trinta palestinos já tinham morrido em bombardeios a escolas em Beit Hanoun, no dia 24 de julho, e em Jabaliya, uma semana depois.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o ataque “é um escândalo do ponto de vista moral e um ato criminoso”.
Os Estados Unidos manifestaram a sua consternação com um “bombardeio vergonhoso”.
A ONU e Washington não apontaram abertamente Israel como responsável.
Mas ressaltaram que o Exército israelense tem muitas informações a respeito da localização dos refúgios da ONU.
A responsabilidade pelo ataque não foi formalmente estabelecida.
O próprio Exército israelense reconheceu ter “atacado três terroristas da Jihad Islâmica em uma moto perto de uma escola da Agência da ONU em Rafah” e indicou que vai “(examinar) as consequências do ataque”.
A cidade no sul do território palestino é submetida desde sexta-feira a um bombardeio intensivo.
Os israelenses acusam o Hamas de usar civis como escudos humanos, e hospitais e escolas como locais de disparos de foguetes em direção a Israel.
O ministro britânico das Relações Exteriores, Philip Hammond, disse que a situação em Gaza se tornou “intolerável” para a população civil.
Além do chanceler britânico, a União Europeia e a China pediram que os dois lados parem de lutar imediatamente.
Segundo fontes médicas, a guerra causou a morte de cerca de 1.800 palestinos. Do lado israelense, 64 soldados e três civis morreram.
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