Saiba mais sobre o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil
Além das reflexões apresentadas, o Diretório de Comunicação da Igreja oferece também pistas de ação para produção e espiritualidade da comunicação
Atualizado em 01/08/2014 às 16h16
O documento é composto por 10 capítulos que tratam dos diferentes conteúdos da comunicação. A ética é um deles.
“Esse capítulo é muito importante porque ele vem dialogar com a sociedade: com as políticas da comunicação e a ética da comunicação não só na sociedade, mas no governo”, explicou a assessora de comunicação da CNBB Ir. Élide Fogolari.
Além das reflexões apresentadas, os capítulos oferecem também pistas de ação para formação, articulação, produção e espiritualidade da comunicação.
A produção de textos do diretório contou com a colaboração de pesquisadores, mestres e doutores em comunicação coordenada pelo Arcebispo de Campos Grande (MS) Dom Dimas Lara Barbosa.
“O diretório é um ponto de chegada de um longo processo de articulação mas quer ser agora também a partir de agora um início de uma caminhada em que a convergência de mídia de torne uma realidade”, explicou o Arcebispo.
O diretório é destinado aos responsáveis que atuam na comunicação eclesial e nas relações com a sociedade. O texto oferece conteúdos com referências comunicacionais, sociológicos, éticos, políticos, teológicos e pastorais.
“Um conceito fundamental que surge do diretório é que a Pastoral da Comunicação não deve ser apenas constituída de um grupo de pessoas que vai alimentar o site da paróquia, da diocese, ou se responsabilizar pelo boletim diocesano. A Pastoral da Comunicação deve ser um eixo transversal que permeia todas as outras”, explicou dom Dimas.
A produção do diretório percorreu um longo caminho, mas chega em um momento oportuno: a proposta de contribuir com a missão da Igreja e no diálogo com a sociedade.
“Chegamos a conclusão que é necessário ter um diretório que a Assembleia aceitou que fizéssemos e elaboramos por 10 anos. Sem dúvidas, isso ajuda a mostrar e manifestar o que a Igreja entende por comunicação e como ela é no Brasil”, disse o Arcebispo do Rio de Janeiro Cardeal dom Orani Tempesta.
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