Santa Ida promoveu dezenas de obras de caridade socorrendo doentes, e fazendo obras de caridade.
Atualizado em 13/04/2013 – 6h 00
Ida nasceu em 1040, descendente do grande conquistador francês Carlos Magno, filha de Godofredo, duque de Lorraine, e de Doda, descendente da nobreza católica reinante.
Assim sendo, recebeu educação cristã, mas também teve de cumprir obrigações sociais da corte, e só por esse motivo não seguiu a vida inteiramente dedicada a Deus, vestindo o hábito de religiosa.
Por vontade dos pais, teve de casar-se aos dezessete anos com Eustáquio II, conde de Bolonha, também católico praticante. Ida e seu marido tiveram muitos filhos, e os educaram dentro dos rigorosos preceitos cristãos. O que surtiu um bom efeito, pois, tornaram-se bons exemplos, promoveram dezenas de obras de caridade, à altura das posses que tinham, socorrendo doentes, pobres abandonados, estrangeiros, viúvas e órfãos.
O grande passatempo de Ida era fazer, com as próprias mãos, as toalhas e enfeites dos altares e ornamentos sacros para os sacerdotes.
Enquanto Eustáquio esteve vivo, o casal restaurou quase todas as igrejas de seus estados e domínios, inclusive o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha.
Ao se tornar viúva, Ida diminuiu sua participação nas atividades sociais, porém na vida da Igreja só fez aumentá-la. Ela vendeu parte de seus bens e fundou vários mosteiros com o dinheiro arrecadado. Há relatos de muitas graças realizadas por ela ainda em vida.
Sentindo aproximar-se o fim, santa Ida previu a data exata de sua morte: 13 de abril de 1113.
Os milagres e graças por intercessão de seu nome continuaram a acontecer com as crescentes romarias ao seu túmulo.
Seu culto foi autorizado para o dia do seu trânsito, em 1808, quando suas relíquias foram transferidas da catedral de Arras para a de Bayeux.
Saiba mais:
Santo dia