Santa Dulce dos Pobres
Nasce em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.
A vocação para trabalhar em benefício da população carente teve a influência direta da família e começou cedo. Aos 13 anos passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta. Também é nessa época que ela manifesta pela primeira vez, o desejo de se dedicar à vida religiosa.
Em 1933, entra para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e adota, em homenagem a sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Através de doações e muito trabalho dedicado à caridade e auxílio aos necessitados, conseguiu a criação de um posto médico, do Colégio Santo Antônio (escola pública) e, em 1959, fundou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). A instituição é fruto da trajetória de amor e serviço e da persistência da religiosa que peregrinou durante mais de uma década em busca de um local para abrigar pobres e doentes recolhidos das ruas de Salvador. As raízes da OSID datam de 1949, quando a Irmã, sem ter para onde ir com 70 doentes, pediu autorização a sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio. O episódio fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu a partir de um simples galinheiro.
O Anjo Bom do Brasil morreu em 13 de março de 1992. A causa de sua Canonização foi iniciada em janeiro de 2000. Em abril de 2009, o Papa Bento XVI reconheceu as virtudes heróicas da Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, autorizando oficialmente a concessão do título de Venerável à freira baiana.
Já no dia 10 de dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autoriza então a promulgação do decreto do milagre que transformava a Venerável Dulce em Beata, ou Bem-Aventurada. Em 2011 foi beatificada e passou a ser reconhecida com o título de “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.
E no dia 13 de outubro de 2019, o Papa Francisco proclama a nova santa da Igreja Católica: Dulce dos Pobres.
Fonte: Obras Sociais Irmã Dulce – www.irmadulce.org.br/
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São Benildo
São Benildo nasceu em 13 de agosto de 1862, em Laverna, na Itália. Ele pertencia à Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs. Era muito respeitado como professor e como pessoa.
Benildo vivia intensamente a vida de oração e o Evangelho, passando sua experiência de vida a todos que catequisava. Tinha um grande aprgo à oração do Pai Nosso. Em tudo o que fazia, dava o seu melhor, pois acreditava que a vida eterna começava já aqui na terra.
Ele nos ensina a usar os dons que recebemos de Deus, principalmente a inteligência, a vontade e a liberdade, para ensinar e evangelizar os irmãos.
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Jacob Gapp
Jacob Gapp nasceu em Wattens, na região do Tirol, na Áustria, em 26 de julho de 1897. Foi voluntário na Primeira Guerra Mundial, transcorrida de 1914 a 1918, caindo prisioneiro das tropas italianas ao final do conflito. No ano seguinte, estando em liberdade, voltou a ser voluntário, mas dessa vez numa congregação religiosa: a Sociedade de Maria.
Essa Ordem, fundada pelo francês Padre Guilherme Chaminade, tinha por objetivo a educação da juventude e espalhou-se por vários países, inclusive a Áustria. Os integrantes eram chamados “Marianistas”, que depois tornaram-se conhecidos em todo o mundo e o seu fundador foi canonizado pela Igreja.
Jacob iniciou o seu noviciado em 1920 e foi estudar na França e na Suíça. Dez anos depois, já sacerdote consagrado, voltou para sua terra natal. Em 1933, Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, instaurando um Estado totalitário, inspirado na superioridade da “raça ariana”. O seu violento expansionismo acabou atingindo a Áustria, em 1938, onde a população, amedrontada e ameaçada, passou a denunciar e entregar todos os judeus e antinazistas, numa tentativa desesperada de evitar a represália do cruel exército alemão.
Jacob Gapp era um desses antinazistas convictos e poderia ser preso a qualquer momento. Mas isso não o intimidava. Tinha uma radical aversão à visão racista, também condenada pelo papa Pio XI por meio da famosa encíclica “Mit Brennender Sorge” de 1937. Jacob pregava, abertamente, que o cristianismo e o nazismo eram incompatíveis, não havendo a menor possibilidade de entendimento entre os dois.
Perseguido pela Gestapo, a agência de espionagem nazista, Jacob fugiu da Áustria, passando pela França e fixando-se na Espanha, em uma comunidade “Marianista” de Valência. Porém os implacáveis espiões nazistas perseguiram-no até lá, sendo preso e deportado para Berlim.
Na capital alemã, Jacob enfrentou sete longos meses de cárcere. Mas seu julgamento, que não durou mais de duas horas, culminou com sua condenação à morte. Em 13 de agosto de 1943, na penitenciária de Ploetzansee, Jacob Gapp foi decapitado.
Poucas horas antes da execução, escreveu cartas animadoras a seus familiares e superiores: “Considero este dia como o mais belo de minha vida. Atravessei duras provas, mas agora estou feliz”.
O papa João Paulo II proclamou bem-aventurado Jacob Gapp em 1996, designando o dia de sua morte para o seu culto.
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