revista Veja publicou no fim de semana trechos do depoimento de Paulo Roberto Costa, que fechou um acordo de delação premiada com a Justiça
Atualizado em 09/09/2014 às 15h18
Três dias depois da revelação de um suposto esquema de pagamento de propina na Petrobras, analistas tentam avaliar o cenário político brasileiro.
Mas, para este professor da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, ainda é cedo para citar os impactos das denúncias nas eleições.
“Um processo que estava tramitando em segredo de Justiça teve um vazamento. A gente está agora tentando apurar quais são esses vazamentos, como ocorreram e quais as pessoas que de algum modo estão envolvidas”, disse o professor de direito da FGV Daniel Vargas.
“É muito difícil dizer hoje, neste momento, com alguma segurança, que o que estamos vendo no Brasil é um novo mensalão”, afirmou Vargas.
Ainda assim, para o especialista, o escândalo pode influenciar os rumos da votação, daqui a 26 dias.
“Para o Brasil, é decisivo que a gente acelere os processos de esclarecimento dos fatos que estão em jogo para que isso não contamine para um lado ou para outro o processo político eleitoral”, afirmou Vargas.
A revista Veja publicou no fim de semana trechos do depoimento de Paulo Roberto Costa, que fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.
O ex-diretor da Petrobras entre 2004 e 2012 afirmou que seis senadores e 25 deputados federais, além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, teriam sido beneficiados por desvios na estatal.
A presidente Dilma espera uma resposta do Ministério Público e da Polícia Federal para ter acesso às denúncias.
Segundo as últimas pesquisas, a candidata à reeleição, do PT, é a primeira nas intenções de voto para o primeiro turno, seguida de Marina Silva, pelo PSB.
Aécio Neves, do PSDB, aparece em terceiro lugar.
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