Série eleições 2014: Votos brancos e nulos
Para a legislação eleitoral, votos brancos e nulos têm o mesmo significado. Nenhum dos dois é computado para candidato, coligação ou partido
Atualizado em 02/09/2014 às 16h53
O taxista Carlo Petroco tem 66 anos e desde os 18 exerce a democracia. “Sempre votei em todas as eleições com os candidatos que escolhi”, afirmou o taxista. Mas nem todo mundo pensa igual a ele, por que têm a opção de votar branco ou nulo. Mas será que eles sabem o real motivo dessa escolha?
Para a legislação eleitoral, votos brancos e nulos têm o mesmo significado. Nenhum dos dois é computado para candidato, coligação ou partido.
Governador e presidente, por exemplo, só são sem eleitos no primeiro turno se tiverem mais da metade dos votos válidos, descontados brancos e nulos.
“Houve uma época, até 1996, que o voto branco era considerado no cálculo do quociente eleitoral: um cálculo feito até hoje para eleger cargos proporcionais, como deputado estadual, federal e vereadores. Esses cargos dependem de um cálculo feito a partir do número de eleitores que compareceram na eleição, tirando os nulos e os brancos, mas houve uma época que se tiravam só os nulos”, explicou a assessora chefe de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo Eliana Passareli.
Para Eliana, com o voto branco ou o nulo a população acaba querendo demonstrar a mesma coisa. “Há pessoa que veem uma diferença entre branco e nulo. Por exemplo, quando alguém vota branco, é que ela não tem um candidato da preferência. O nulo seria mais um protesto, de não concordar com o que está proposto em termos de sistema e eleição. Como um desabafo do eleitor”, afirmou a assessora.
No dia 5 de outubro o eleitor irá escolher cinco representantes para ocuparem cargos nos poderes executivo – governador e presidente. E legislativo – deputados estaduais, federais e o senador.
Eliana alerta para a importância do voto. “Votando nulo ou branco, a pessoa está desperdiçando o voto, mesmo que seja uma questão individual, em nada ela está contribuindo pra melhorar o sistema. Então, ele deve aproveitar este momento para escolher bons representantes”, afirmou Eliana.
Mais Notícias Século News
[post-recentes cat=’191′ qtd=’4′ col=’4′ destaque=’n’ texto=’14’ negrito=’n’ cor=’4072AD’ slider=’s’]