A história da Coréia, ou da região onde se encontram as Coréias, data de 2333 a.C.
É uma civilização formada, inicialmente, por cidades-estados, que pela tradição, são independentes e guerreiras por natureza, o que tem sido a base da política externa daqueles povos.
A política internacional da Coreia sempre a aproximou da China e a posicionou como um grande corredor de acesso para o Japão, principalmente, na guerra da Manchúria contra os arquirrivais chineses.
Na verdade, os séculos de civilização da Coreia foram caracterizados por conflitos bélicos e disputa pelo poder por uma série de dinastias, que por lá, impuseram sua autoridade, sempre pela força.
Após a Segunda Guerra mundial houve uma divisão geográfica e política. Surgem então a Coréia do Sul, capitalista e afinada aos interesses americanos e a Coréia do Norte, regime totalitarista de cunho stalinista, apoiada pela União Soviética da época, e pelos amigos chineses.
Essa divisão pós-guerra é contestada pela Coréia do Norte que pretende reunificar seu povo e nesse sentido mantém estado de animosidade com os patrícios do Sul.
A corrida pela tecnologia atômica tem sido responsável por uma série de atritos com as Nações Unidas. E as ameaças de testes nucleares assustam e abalam a harmonia internacional.
Há relatos de ligações perigosas do governo Norte Coreano com o tráfico de drogas e os direitos humanos neste país são considerados, pelos especialistas, como um dos piores existentes no planeta.
Há, no momento, um declínio econômico desestabilizando o governo da Coreia do Norte o que motiva ações militares para esconder o fracasso financeiro daquele governo.
Atritos e uma possível guerra, além do perigo nuclear exigem muita diplomacia e investimentos.
Afinal em casa que falta pão, usinas nucleares têm sido padarias eficientes, pelo menos para chamar a atenção dos países mais ricos do mundo.
PALAVRA DE HONRA!
Tannus
Do Rs21
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